O maior ladrão de todos

E sobre como parar esse ladrão | Edição 012

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A chuva cai impiedosa sobre os telhados pontiagudos de uma cidade. Torres de pedra projetam sombras alongadas sob a luz prateada da lua, parcialmente oculta por nuvens densas. Gotas d'água escorrem pelas gárgulas que adornam a mansão da família mais influente da região.

O vento uiva entre as ruas estreitas de pedra, enquanto guardas de capas encharcadas se encolhem em seus postos, mais preocupados em se proteger do frio cortante do que em vigiar as sombras ao redor. A chuva tamborila contra as janelas ornamentadas da mansão, criando um ritmo constante que mascara qualquer som indiscreto.

Uma silhueta esguia se move como fumaça entre os becos, observando os padrões de ronda dos guardas. Com agilidade felina, escala a muralha nos breves segundos entre as patrulhas. Ao alcançar o topo, seu corpo se achata contra a superfície fria, tornando-se quase imperceptível na escuridão.

No suntuoso interior, o contraste entre luz e sombra cria um tabuleiro de xadrez nas paredes ornadas com tapeçarias. A figura se move pelos corredores como um fantasma, evitando os criados que ainda circulam apesar da hora tardia.

A sala do tesouro é guardada por uma fechadura complexa. Dedos habilidosos trabalham com precisão metódica até ouvir o clique revelador. A porta se abre para uma câmara onde, sobre uma almofada de veludo, repousa a "Vida Plena" – uma joia de valor incalculável.

O ladino desliza para fora da propriedade, a joia segura contra seu peito, apenas a chuva testemunha sua façanha. Como um espectro noturno, ele desaparece nas sombras da cidade adormecida, deixando para trás apenas o mistério de um roubo perfeito. Continue lendo.

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