De pai para filho, depois da 3a Guerra Mundial

No momento em que escrevo esta edição, a Rússia ainda invade a Ucrânia. As guerras no Oriente Médio não se encerraram e a China ainda pretende anexar Taiwan. Mais de uma dezena de países na Europa começou suas campanhas para conscientizar a população sobre o que fazer em um cenário de conflito em larga escala.

Uma frase famosa, cujo autor não conheço, afirma que não podemos prever como seria a Terceira Guerra Mundial. Mas certamente, a Quarta Guerra Mundial seria travada com pedras e tacapes.

Em um eventual mundo destroçado, que terminaria com a civilização humana, as prioridades das pessoas seriam outras. Contudo, as histórias sempre foram e continuarão sendo fundamentais.

Basta lembrar que o vilão de O Livro de Eli usa todos os seus recursos para conseguir colocar a mão em uma Bíblia. Pois ele entende que as histórias contidas nesse conjunto de livros têm a capacidade de influenciar a vida das pessoas.

O RPG poderia sim ser uma forma de divertimento após o fim do mundo. A contação de histórias já se provou resiliente por toda nossa caminhada até aqui. Não seria uma destruiçãozinha mútua assegurada que nos impediria de mestrar aventuras na Cúpula do Trovão.

Mas tem um problema. Não teríamos mais a internet.

Seria mesmo um problema?

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